Olá!!!
Meu nome é Sidinéa Braga da Fonseca, tenho 62 anos, sou casada há 40 anos, sou carioca e moro no ES há 15 anos, atualmente em Vila Velha, na minha vida sempre teve muita menina, meus pais tiveram 2 meninas durante 11 anos e depois veio 1 menino, casei tive 2 filhas e agora tem 3 netas, já a minha irmã tem 1 casal e 1 casal de netos.
Esse tema me chama muita atenção porque vejo muitos amigos com meninas, cuidando, acompanhando seu crescimento, dando atenção, tomando conta, fazendo comida, etc.
Na minha casa é muito engraçado porque quando junta todos só dá mulher e meu marido o único homem, nas fotos fica ele sòzinho no meio de muitas meninas, eu sinto que ele fica deslocado. Quando as meninas eram pequenas meu marido ajudava em tudo, era bem presente, mas foram crescendo e foi mudando as vezes fica difícil conversar com as 5 , sempre tem uma que implica ou começa a discordar e aí? como agir? ele se recolhe, não discute, e depois volta.
Eu particularmente acho errado, deveria enfrentar e impor a opinião dele, porque depois fica aquele sentimento de mágoa, ressentimento, causando angústia, e não passa.
Vejo com meus amigos que tem meninas ser diferente, tem mais carinho, conversam mais, o modo de tratar diferente, e com as minhas meninas não é assim, porque?
A gente se dá para os filhos, ajuda mas nem sempre vemos a gratidão deles para com os pais, isso repercuti na adolescência e em adultos, e quando tem filhos também repercuti nos filhos. É bonito ver o pai entendendo as crianças, abraçando, colocando no colo, na carcunda, criança gosta dessas brincadeiras com o pai, acho lindo quando o pai tem esse cuidado com as filhas, meninas sente muita falta quando o pai não está perto, eu vejo isso porque minhas netas estão longe dos pais, e vejo como cada uma sente falta de alguma coisa por eles estarem longe, cada uma sente de maneira diferente, tenho duas netas menores e uma adolescente, vejo a reação delas e principalmente quando tem alguma amiguinha com o pai presente, elas ficam olhando, observando o modo das brincadeiras, acompanhando nas pracinhas, parques, shoppings etc.
A rigor, ser pai é simplesmente ter filhos e quando tem só meninas é mais responsabilidade. Na verdade ser pai, todo homem fisicamente pode ser.
Mas a questão principal, não é meramente ser pai e sim ser um pai consciente, responsável, sóbrio, exemplar, que sirva de exemplo, referência, orgulho e inspiração para suas filhas.
Ser pai é ter um lar equilibrado, onde pai e mãe permanecem unidos vivendo em amor, com responsabilidade e com consciência de que devem proporcionar um ambiente o mais propício possível, a fim de que suas filhas nasçam, cresçam, se desenvolvem sendo tratadas com muito amor, carinho, respeito, disciplina, sendo ensinadas a honrar pai e mãe, respeitar o próximo e acima de tudo aprendendo amar à Deus.
Toda criança desde pequena deve ter Deus no coração, saber e entender a parte religiosa dentro de casa. Conheço vários casais que levam suas filhas à uma igreja sempre que podem e ensina esse lado para as crianças.
O pai sabendo conduzir suas filhas para o lado bom da vida na infância, cresce crianças boas, amigas, inteligentes, sadias e educadas. O pai estando presente na vida de sua filha é muito importante, sempre ao lado nos momentos bons e ruins, a criança sente-se segura e apoiada. Mas nem sempre é assim, infelizmente.
Em outras palavras, devemos criar nossas filhas com muito carinho, amor, num lar paradisíaco para que tornem pessoas boas, educadas e tratar muito bem as pessoas que a rodeiam.
